#aquelasuaviagem

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domingo, 21 de setembro de 2014

Zugspitze, o pico mais alto da Alemanha

Zugspitze, o pico mais alto da Alemanha - AltaMontanha.com



No ano de 1854, ao casar-se com a princesa Elisabeth da Baviera (a famosa "Sissi"), o imperador Franz-Joseph da Áustria cedeu a parte norte do Zugspitze para o país vizinho. "Para que eles também tenham uma montanha de verdade", teria dito sua majestade.

Graças ao presente do monarca austríaco, o Zugspitze se tornou a montanha mais alta da Alemanha, ideal para a prática de esqui, snowboard e montanhismo. Com 2.964 metros de altitude, este pico alpino é, tanto no verão como no inverno, um dos lugares mais visitados do país.

Quando a visibilidade está favorável, e, segundo as estatísticas, este é o caso em 100 dias por ano, é possível obter uma vista panorâmica de centenas montanhas na Alemanha, Áustria, Itália e Suíça.


De teleférico ou trem
Próximo às águas verde-azuladas do lago Eibsee, ao pé do Zugspitze, parte um dos mais longos teleféricos da Europa, que leva os visitantes a 2 mil metros de altura montanha acima, diretamente para o pico, em apenas dez minutos.

Mas, quem quiser apreciar esta paisagem de tirar o fôlego por mais tempo, pode pegar um trem próximo à estação da cidade de Garmisch-Partenkirchen. A trilha de quase dez quilômetros e 75 minutos de duração tem como ponto final a mais alta estação ferroviária da Alemanha, localizada dentro de um túnel de mais de quatro quilômetros.

Chega-se então a um platô, o Zugspitzplatt, um paraíso para os amantes de esportes de inverno, onde há neve sete meses ao ano. No Centro de Transporte, Esqui e Serviços Sonn-Alpin localiza-se o Registro Civil de maior altitude do país. Nas redondezas há também a pequena capela Maria Heimsuchung, a igreja alemã mais próxima do céu.

Do Zugspitzplatt, continua-se a jornada através de um teleférico, a 300 metros do pico. Com capacidade para 90 pessoas, o Gletscherbahn leva três minutos para chegar até o "telhado da Alemanha".


No pico do Zugspitze, por fim, além da deslumbrante paisagem, há um restaurante que serve especialidades bávaras, e uma estação meteorológica que fornece, há mais de cem anos, dados climáticos para todo o mundo.

Aquecimento global ameaça o Zugspitze

Os invernos nos Alpes estão cada vez menos frios e o aquecimento global não poupa a montanha mais simbólica da Alemanha. Em julho de 2006, o Zugspitze perdeu 500 mil metros cúbicos de gelo que se precipitaram numa imensa avalanche.

Com o aumento das temperaturas médias, os cientistas prognosticam uma alta nos riscos de catástrofes naturais, pois o permafrost ou permagel, capa que funciona como um colante da estrutura interna das montanhas, está derretendo.

O permagel, cujas temperaturas ao redor do globo subiram em média dois graus, é um importante armazenador de dióxido de carbono e seu derretimento poderia liberar enormes quantidades deste gás. 


Na trilha do romantismo: Rota Romântica

A Rota Romântica
Na trilha do romanticismo e da 16a Lua de Mel




Castelo de Neuschwanstein
Por mais de 50 anos, o marco da Rota Romântica tem sido a sua maravilhosa combinação de natureza, cultura e hospitalidade. A rota turística mais famosa e popular da Alemanha percorre 350 românticos quilômetros, através da rica e variada paisagem cultural, ao longo do rio Main, e através dos vinhedos franconianos, até chegar nos Alpes. Esta fantástica rota entre Würzburg e Füssen oferece aos turistas a oportunidade de conhecerem pequenos e históricos vilarejos, com impressionantes construções e lugares de interesse histórico que continuam mantendo todo o seu charme original. A rota atravessa o charmoso Vale Tauber, o Nördlinger Ries, localizado no coração de uma gigante cratera, a pitoresca planície Lechfeld, Pfaffenwinkel (canto das pessoas) – uma terra de fazendeiros, artistas e monges, situada ao pé das montanhas dos Alpes, ao norte da Baviera – antes de desembocar nos famosos castelos dos contos de fadas do rei Ludwig (King Ludwig).

O próprio nome da Rota Romântica expressa o sentimento de muitos visitantes, tanto da Alemanha, como do exterior, quando se deparam pela primeira vez com este espetacular cenário de riquezas, com sua história ocidental, sua arte e sua cultura: o fascínio e a sensação de estar sendo levado de volta aos velhos tempos. Todavia, cenários maravilhosos e delícias culinárias não são a única coisa que a Rota Romântica tem a oferecer. Aqui você também escutará alguns nomes famosos ao longo do caminho: como o de Balthasar Neumann, que construiu o palácio residencial Würzburg, um grande admirador de Rothenburg e Dinkelsbühl. Os amantes de geologia ficarão encantados com Nördlinger Ries, enquanto os turistas de Augsburg encontrarão o legado dos romanos e de Fuggerei, o primeiro projeto de conjunto habitacional popular, datado do século XVI. A Igreja de Peregrinação Wieskirche de Pfaffenwinkel foi declarada pela UNESCO como local de herança mundial e um dos mais famosos trabalhos de arte do período rococó. Os castelos dos contos de fadas do Rei Ludwig localizam-se em Schwangau, são cercados por quatro lagos e ficam em frente à área de preservação de natureza das montanhas Ammer.

Ao pé destas montanhas localiza-se o castelo de Neuschwanstein e o castelo de Hohenschwangau, dois espetaculares castelos datados do século XIX. Estes famosos castelos de contos de fadas, construídos pelo rei Ludwig II da Baviera e por Maxililian, o príncipe da coroa, marcam o final da Rota Romântica ao pé dos Alpes da Baviera. Beirando os Alpes, na fronteira com Tyrol, localiza-se Füssen, a cidade mais alta da Baviera (de 800 a 1200 m acima do nível do mar). O centro da cidade medieval, bem preservado, detém uma riqueza de tesouros artísticos e monumentos arquitetônicos. No alto da cidade localizam-se a igreja, o mosteiro de St. Mang e o castelo Hohes Schloss – antiga residência de veraneio do príncipe bispo de Augsburg – de impressionante beleza. Enquanto estiver por aqui, recomendamos uma viagem até Zugspitze: com 2.964 metros de altitude, esta é a montanha mais alta da Alemanha. Uma vez alcançado o seu cume, você será recompensado com uma vista panorâmica dos Alpes, que se estende da Alemanha e da Áustria até a Itália e a Suíça.
Children playing in a corn field near where they have set up camp
Todavia, a melhor forma de se ver absolutamente tudo o que há para ser visto é através da bem sinalizada Rota Ciclística da Rota Romântica (mapas ciclísticos e pacotes especiais de ciclismo estão disponíveis). Todo o caminho da rota de Main até os Alpes está repleto de pousadas que servem deliciosos alimentos e bebidas, onde se pode descansar por um tempo e comer algo antes de seguir viagem. Uma fascinante jornada de descobertas ao longo da Rota Romântica é ideal para aqueles que viajam de carro ou de ônibus, bem como para aqueles que gostam de pedalar e acampar, e também para aqueles que apreciam os festivais. Nesta rota pode-se aprender muito sobre a história da geologia, 2.000 anos de cultura e, é claro, sobre a era do romanticismo. Os diversos castelos, palácios e mosteiros não são somente um memorial dos tempos feudais, mas também oferecem excelentes opções para a realização de concertos espetaculares. Na realidade, há um grande número de festivais, concertos e eventos culturais sendo realizados ao longo da rota, durante todo o ano. 















Lago em Schwangau














Campo em Schwangau

Rota Romântica

O conceito da “Rota Romântica” surgiu na década de 50. Graças ao milagre econômico alemão, o que hoje se tornou uma boa jogada de marketing nomear caminhos, estradas etc., na época foi uma tentativa num primeiro momento de atrair os soldados americanos que estavam estacionados nesta região.
Além disso, era importante mostrar aos turistas que quando se falava em Alemanha, não se pensava somente em guerra e destruição.
Enfim, a Rota foi um sucesso e hoje é sem dúvida uma das atrações mais procuradas.
Ela começa em Würzburg e termina em Füssen.

Bela opção é voar Lufthansa que sai do Brasil para Frankfurt e retorna de Munich.